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Após denúncias de atraso, Sesab confirma medidas emergenciais para "mitigar" espera para diálise ambulatorial na Bahia

Por Redação

Após denúncias de atraso, Sesab confirma medidas emergenciais para "mitigar" espera para diálise ambulatorial na Bahia
Foto: Carol Garcia / GOVBA

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou que vai realizar medidas emergenciais para mitigar problemas relacionados ao tratamento de hemodiálise ambulatorial no estado. A informação foi divulgada pela pasta ao Bahia Notícias por meio de nota. 

 

Entre as medidas citadas pela secretaria estão a ampliação de turnos extras nas unidades conveniadas, o estímulo à diálise peritoneal domiciliar e a transferência de pacientes para regiões com maior disponibilidade de vagas. 

 

O ato chega após a Sociedade Brasileira de Nefrologia Regional Bahia encaminhar um ofício solicitando audiência com o governador Jerônimo Rodrigues, para pedir adoção dessas medidas concretas, visando o o digno ao tratamento dialítico na Bahia. 

 

Segundo a entidade, na ocasião, o estado estaria ando por uma crise, onde pacientes estavam em risco de desassistência. À época, a SBN Bahia relatou que mais de 100 pacientes estavam internados em hospitais públicos baianos, com condições de alta, mas esperando uma vaga para início do tratamento dialítico. 

 

Após o comunicado da sociedade, a pasta se pronunciou e confirmou a existência da problemática e das queixas efetuadas nas unidades de saúde do tipo. 

 

Um dos pacientes transplantados, que possui doença renal, também denunciou a situação de forma anônima. De acordo com ele, outras pessoas esperando tratamentos do tipo ficam nos hospitais sem o desejo de sair por conta do medo de não encontrar outras unidades para ar por uma hemodiálise. 

 

“A procura é muito grande e a oferta de saúde e de tratamento é muito pequena. Pacientes ficam no hospital, presos, pois acreditam que, se sair, vão morrer, que não tem lugar para fazer hemodiálise. E com objetivo de segurar a vaga, eles se sujeitam a ficar internados. É muito grave e eu espero que a solução e providências sejam tomadas de forma imediata, não podem demorar”, afirmou ao BN. 

 

Conforme o relato, somente o Hospital Geral Roberto Santos e o Hospital Ana Nery prestam assistência a pessoas que receberam transplante na capital baiana. 

 

“Estou nessa vida há 15 anos. Tenho doença renal e sou transplantado atualmente. Só tem dois hospitais pós-transplante aqui na Bahia, que é o Roberto Santos e o Ana Nery, para os pacientes que fazem transplante lá. Os demais que fizeram em outro local como eu fiz no São Rafael nem convênio atende do Planserv em lugar nenhum, e o Hospital Português”, explicou. 

 

O paciente comentou ainda, que outras pessoas submetidas a um transplante precisam ir a consultórios médicos para realizarem acompanhamento e não conseguem ter o ao SUS na Bahia. 

 

“Nós vamos a um consultório médico para receber atendimento de pós-transplante. É a pior coisa que está acontecendo, porque o SUS paga, manda dinheiro para acompanhamento do pós-transplante aqui na Bahia e nós não estamos tendo essa retratação de acompanhamento pelo sistema”, disse. 

 

Outros transplantados estariam há mais de quatro anos sem acompanhamento de transplante, após o encerramento do convênio com o Hospital São Rafael. 

 

“Temos mais de quatro anos sem acompanhamento de transporte dentro do estado da Bahia, após o encerramento de contrato com o São Rafael. Um pós-transplantado não pode se tratar em uma UPA ou Policlínica que não tem um médico nefrologista. O médico que está de plantão para atender um transplantado não se envolve, tem que falar com um nefrologista para cuidar de um paciente”, indicou. 

 

De acordo com o relato, outros internados no Centro de referência em nefrologia na Bahia, o Hospital Alayde Costa, também esperam uma vaga em leitos, enquanto poderiam estar em casa. 

 

“É por isso que os pacientes estão nessa dificuldade. Morando no hospital, tendo condições de sair para sua casa, inclusive de alta médica para ir pra casa e ar por hemodiálise para ele fazer três vezes por semana o seu tratamento ou a diálise peritoneal domiciliar que ocorre na sua residência e acontece durante seis vezes por semana”, disse. 

 

Em nota, a Sesab informou que “tem atuado de forma firme para garantir o o da população ao tratamento de hemodiálise ambulatorial, diante do aumento expressivo da demanda em diversas regiões do estado”. 

 

O órgão comunicou ainda que a rede conveniada ao SUS está operando próximo ao limite da sua capacidade, principalmente na Região Metropolitana de Salvador, onde as clínicas já atingiram 100% de ocupação.

 

INVESTIMENTOS E MUNICÍPIOS 
A Sesab comentou também acerca da quantidade de investimentos e de ações para ampliação da rede de hemodiálise no estado. 

 

“Em 2023, o Governo do Estado lançou um programa de cofinanciamento que permitiu o aumento no número de sessões de hemodiálise em relação a 2022, eliminando a fila de espera e promovendo a desospitalização de pacientes. A iniciativa também garantiu um acréscimo de 25% nos rees destinados às clínicas especializadas”, declarou a pasta. 

 

A secretaria atribuiu ainda que a assistência do segmento deve ser uma atuação em conjunto com os municípios. 

 

“Apesar do esforço estadual, a Sesab reforça que a ampliação da rede de hemodiálise depende de uma atuação mais efetiva por parte dos municípios. Por se tratar de um procedimento de média complexidade, cabe às prefeituras a habilitação e autorização de novos serviços. Em Salvador, por exemplo, clínicas interessadas em iniciar atividades encontram entraves impostos pela própria gestão municipal, que ainda não autorizou a abertura de novas unidades, mesmo diante da crescente demanda. Além disso, há registros de atrasos nos rees feitos pela prefeitura às clínicas já credenciadas, mesmo com os recursos federais sendo transferidos em dia”, itiu a Sesab.